O Evangelho Social, os Conselhos de Igrejas e o Socialismo Fabiano
Chamado
"Pai do Evangelho Social", Walter Rauschenbusch (1861-1918), foi
criado em uma família de imigrantes alemães luteranos em Nova Iorque. Estudou teologia
na Universidade de Rochester, uma das centenas de instituições educacionais
"cristãs" financiadas por John D. Rockefeller. Depois de pastorear
uma Igreja Batista entre os imigrantes pobres na cidade de Nova Iorque durante
alguns anos, ele se tornou docente do Seminário Teológico Rochester – também
financiado por Rockefeller. Em 1902, ele se tornou Professor Titular de
História da Igreja dessa instituição de ensino.
A partir
dessa proeminente plataforma, ele escreveu livros como "Christianizing the
Social Order" Cristianizando a Ordem Social e "A Theology for the Social
Gospel." Uma Teologia Para o Evangelho Social. Embelecido na "alta
crítica" e na ideologia socialista, ele ensinava o que muitos consideravam
um evangelho mais relevante e solidário. Como resultado disso, ele "mudou
tanto a ênfase quanto a direção do Protestantismo Americano". Rauschenbusch
apresentava Jesus "não como alguém que viria para salvar os pecadores de
seus pecados, mas como alguém que tinha uma ‘paixão social’ pela
sociedade." Ele e seus companheiros estabeleceram a "Brotherhood of
the Kingdom"( Fraternidade do Reino), que unificou líderes de igrejas que
tinham as mesmas convicções que ele sobre uma busca socialista comum para um
"Reino de Deus" terreno.
O plano
deles teria se encaixado bem nos nossos tempos! Esse plano clamava por reforma,
por unidade ecumênica, por "Justiça
Social" e por paz global. Para justificar seu lugar na teologia "cristã", palavras como redenção e
regeneração foram redefinidas para se encaixarem aos seus ideais socialistas.
Parece
familiar, não é mesmo? Os líderes populares das igrejas usam a mesma estratégia
atualmente. The Secret Message of Jesus “A
Mensagem Secreta de Jesus’’, o livro recente do pastor Brian McLaren, torce a
Palavra de Deus, fazendo-a endossar um reino terreno e inter-religioso. Semelhantemente,
a esperança de Tony Campolo por uma perfeição terrena zomba da promessa bíblica
da vida eterna:
"O
evangelho não tem nada a ver com um prêmio para quando se morre. É imperativo
que a geração que está vindo reconheça que o Jesus bíblico estava comprometido
com a realização de uma nova ordem social neste mundo. Tornar-se cristão,
portanto, é ter um chamado à ação social". [5]
Em 1907,
Rauschenbusch encontrou-se com os líderes do Socialismo Fabiano na Inglaterra,
Sidney Webb e Beatrice Potter Webb.
Diferentemente
dos impacientes revolucionários marxistas, os metódicos fabianos enfatizavam a
transformação pacífica por meio da propaganda e da infiltração nas
universidades, seminários e igrejas.
Ao longo
dos anos, esse movimento socialista cresceu de formas a incluir Bertrand
Russell, H. G. Wells (que escreveu "Open Conspiracy" [Conspiração
Aberta]), o escritor de peças de teatro George Bernard Shaw, Sinclair Lewis, a
líder da teosofia Annie Besant, e o líder comunista Harry Dexter White, que
trabalhou com Alger Hiss para estabelecer as Nações Unidas.[6] O movimento se
espalhou pelas nações ocidentais – graças em parte, às igrejas liberais que
pregavam sua mensagem como se fosse apoiada pela autoridade de Deus.
Notas:
Edgar C
Bundy, página 99. Referências abaixo.
2. Edgar C
Bundy, Collectivism in the Churches: A documented account of the political
activities of the Federal, National, and World Councils of Churches [O
Coletivismo nas Igrejas: Um relatório documentado das atividades políticas dos
Conselhos Federal, Nacional e Mundial de Igrejas] (Wheaton, Illinois: Church
League of America, 1957), p. 97.
3. Ibid.
5. Tony
Campolo, "Reflections on Youth Ministry in a Global Context"
[Reflecções Sobre o Ministério de Jovens em um Contexto Global], National
Council of Churches, "Poverty March 2002". www.ncccusa.org/poverty/sermon-campolo.html
Fonte:Berit
Kjos
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