Politica:Após 1º turno municipal, Bolsonaro busca partido para unir eleitor da direita


Preocupado com o resultado das urnas no primeiro turno das eleições municipais de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), trabalha para unir suas bandeiras em um partido de direita e ter estrutura partidária para as eleições de 2022. A situação é descrita em reportagem de Guilherme Mazieiro publicada hoje no UOL.

Fontes próximas ao presidente disseram ao Uol que há movimentação para que Bolsonaro tenha, o quanto antes, um partido para aglutinar suas forças, seja o Aliança ou outra legenda. A análise é de que o centrão serve como sustentação política do governo e não como cabo eleitoral para as eleições.

Desde que deixou o PSL, há um ano, Bolsonaro tenta criar o Aliança Pelo Brasil, que não foi estruturada a tempo. Segundo aliados do presidente, preocupa a dissolução da base de eleitores em legendas como Republicanos, Patriota, Podemos e PSL. De 13 candidatos a prefeito defendidos por Bolsonaro durante o "horário eleitoral gratuito JB", nove fracassaram nas urnas.

Fenômeno de votos nas eleições passadas, o PSL voltou à condição de nanico na política nacional nas urnas, descreve o repórter Felipe Pereira em outra reportagem também publicada hoje. O partido está nas últimas posições no ranking de partidos com mais candidatos eleitos — 16º entre prefeitos e vereadores.

Com o avanço de partidos de centro nos municípios brasileiros, Jair Bolsonaro, hoje sem partido, trabalha para unir suas bandeiras em uma legenda de direita e ter estrutura partidária para as eleições de 2022. 

Segundo aliados do presidente, o resultado das urnas preocupou a base porque o eleitorado se dissolveu em diferentes siglas, como Republicanos, Patriota, Podemos e PSL. Como cabo eleitoral, Bolsonaro defendeu 13 candidatos a prefeito, 9 deles fracassaram. 

Mão Santa (DEM) e Gustavo Nunes (PSL) se elegeram em Parnaíba (PI) e Ipatinga (MG). Outros dois foram para o segundo turno, Marcelo Crivella (Republicanos) no Rio de Janeiro e Capitão Wagner (PROS), em Fortaleza.

Desde que deixou o PSL, há um ano, Bolsonaro tenta criar o Aliança Pelo Brasil. A legenda não foi estruturada a tempo das eleições deste ano, com isso, aliados do presidente se dividiram em diferentes grupos de centro-direita. Ex-aliados de Bolsonaro, como o ex-ministro Sergio Moro, também buscam o eleitorado à direita.

Recentemente, o ex-juiz da Lava Jato se reuniu com o apresentador da Globo Luciano Huck, cotado por partidos de centro para disputar a Presidência em 2022. Dentro do MBL (Movimento Brasil Livre), por exemplo, a interpretação dos resultados das urnas é a de que conseguiram abocanhar parte do eleitorado bolsonarista.

Interlocutores do presidente disseram que há movimentação para que Bolsonaro tenha, o quanto antes, um partido que aglutine suas forças, seja o Aliança ou outra legenda. O entendimento é que o centrão serve como sustentação política do governo e não como cabo eleitoral para as eleições.


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