Reflexão>Dizer "sim" a Deus
cada dia
ouço notícias sobre comportamentos preocupantes de pessoas que deveriam saber
que estão agindo errado. Os ataques de Paris, por exemplo, comprovam que as
pessoas perderam totalmente o senso de humanidade. O desastre de Mariana mostra
o pouco caso com a segurança das famílias e com a preservação do meio ambiente.
A Operação Lava Jato escancara a falta de zelo com o bem público. Diariamente
assistimos a reportagens sobre assaltos, homicídios, estupros e invasão a
propriedades, muitos acontecidos à luz do dia e diante de câmaras de vídeos. Na
maioria das vezes, os culpados parecem estar cegos em seus erros, ou sem
entender como seriam capazes de cometer tais atrocidades. Mas outros já nem
escondem o rosto numa demonstração de completa falta de vergonha na cara.
Mas afinal
de contas, porque Jesus disse que a minha justiça deve exceder a dos fariseus,
homens conhecedores da lei? Como posso pretender ter mais sabedoria do que os
meus pais? Como posso saber mais sobre o mundo do que os meus professores? Será
que poderia ter uma melhor compreensão da moral e da verdade do que meus líderes
governamentais? Se eu os vejo tropeçarem em erros morais aparentemente óbvios,
como poderia escapar do mesmo destino?
Sei que a
minha natureza pecaminosa é tão forte quanto o impulso do Espírito Santo, mas
posso escolher a quem dar vazão. Muitas vezes tenho que ter discernimento de
qual ação piedosa preciso exercer no momento para contrabalancear a força do
pecado: Pode ser a humildade, a pureza, a ocupação da mente com o trabalho, a
compaixão, a fidelidade, etc. Muitas vezes fico cansado, irritado, lascivo, e
orgulhoso e então, fico vulnerável para tomar decisões que violam as minhas
consciências, decisões pequenas que parecem sem sentido, mas com consequências
que tomam dimensões gigantescas.
Eventualmente,
a vida torna-se uma explosão de pecado e, confuso, clamo: “Onde foi que perdi o
controle?”
O conforto
que tenho é que viver corretamente é um processo. Eu não vou acordar numa manhã
e, de repente, achar que estou totalmente livre de cometer pecados, mas
enquanto não atingir a perfeição, tenho a certeza de que “se andarmos na luz,
como [Deus] está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se afirmarmos que estamos sem pecado,
enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça.” (I João 1:7-9)
Se eu digo
“sim” a Deus quando ele me mostra como posso permanecer fiel a ele em meu
estilo de vida, tenho a certeza de que ele irá me fortalecer para dizer
“não" às escolhas que possam infernizar a minha vida.
Por: Elbem
Cesar (Escritor e Bacharel em Teologia)
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